Publicado por: celularobsonecamila1728 | novembro 20, 2008

FUNDAMENTO PARA O CRESCIMENTO, A FRUTIFICAÇÃO E O DISCIPULADO

JOÃO 15:1-8

Tudo que Deus fez foi para crescimento e multiplicação. Deus não ama a morte, a esterilidade, mas ama a vida e a multiplicação, por isso, colocou em tudo uma semente.

Deus é santo. Tudo que flui dEle é santo, pois toda palavra que sai dele é útil e proveitosa. “Eu sou a videira” – a vida que sai de Deus é uma vida santa. A verdadeira vida é uma vida de santidade. Tudo que é oposta a santidade é morte.

A ordem, o chamado, a vocação de Deus para nós é santidade. A santidade tem alguns fundamentos:

A palavra de Deus – “Santifica-os na verdade a tua palavra é a verdade” Jo. 17:17.Quando recebemos a Palavra de Deus recebemos a Sua vida. A palavra te afasta do pecado, te purifica. Vemos Jesus disser: “Vós já estais limpos pela palavra”. Efésios 5:26-27 – Vai chegar um tempo em nossas vidas que não vai haver brechas como na vida de Daniel. Precisamos estar com a nossa vida plantada junto às correntes das águas, que é a palavra de Deus. Essa palavra nos limpa e nos santifica. Se a palavra crescer em nos vai mudar a vida das pessoas.

Atos 6:7 – Primeiro vem o crescimento depois a multiplicação. Muitos querem se multiplicar, mas não querem crescer. A palavra precisa crescer em você. Jo. 1:14 – A palavra se encarnou, tomou a natureza humana. Quando a palavra crescia os discípulos em Jerusalém se multiplicavam. A palavra precisa crescer na minha vida. Quando a palavra cresce o resultado é a multiplicação, pois quanto mais crescimento na sua vida, mais você vai pregar a palavra de Deus.

Se não cumprirmos o chamado significa que está faltando algo de Deus em nossa vida e corremos o risco de ser cortados (Jo. 15:2). Cadê o fruto da vida de Deus em você? Qual é a vida que tem fluido de você? A vida da videira, ou a de Adão? Jesus limpa o que dá fruto para produzir mais ainda. O que impede o fluir de Deus na vida de uma pessoa? Pecado, sujeiras e imoralidades. Como vai passar a vida se o canal está entupido? Por isso que primeiro tem que ser limpo. Esse processo é doloroso e demorado. Às vezes, pensamos por que passar por isso? Precisamos desse processo da palavra nos limpando para produzir mais fruto ainda. Quanto mais limpo mais fruto.

Permanência em Cristo – Jo. 15:45.

Por mais dolorosos que sejam os confrontos e o tratamento temos que permanecer firmes nEle. “Permanecei em mim e eu permanecerei em voz” – Aqui Deus faz cair por terra a soberba, o orgulho, a presunção do homem. “Sem mim nada podeis fazer”. Tudo que fazemos sem Ele é prejuízo, cabeçada.

Aqui Jesus mostra dois tipos de vida: a da alma, daquele que vive em si mesmo, e a do espírito, que provém dEle. O projeto é para viver uma vida no espírito. Precisamos dar fruto ligado em Deus. Não podemos dar fruto bom sem estar ligado nele.Você escolhe que tipo de fruto você quer dar. Jesus diz: “Eu sou a videira”. Vamos crescer, multiplicar, prosperar ligados nEle.

Tem tantas pessoas preparadas, mas que não trazem o resultado que você trás, mas não é você, é Ele em você. Isso tem haver com a manifestação do Espírito Santo.

Deus não conta com medrosos e covardes; a estes, Ele manda pra casa. Ex: Gideão em sua conquista. Deus conhece os que são deles. II Tm 2:19. O firme fundamento permanece. Qual o firme fundamento? O Senhor sabe quem Lhe pertence. Se você O conhece, se aparte da injustiça.

Santidade não é algo exterior. A santidade começa no coração. Como é o seu coração assim é você. Santidade não é aparência (I Sm. 16:7,12; Mt. 5:8).

Muitas vezes somos atacados por pensamentos ruins. Precisamos se plantados nEle e entrarmos no nivel da aliança. Na aliança sabemos como caminhar e não fazemos nada sem o Seu comando. Aqui morre a vida da alma – Jo. 15:4.

Quem permanece nEle dá muito fruto. Para dar muito fruto tem que morrer, ser crucificado com Jesus o velho homem. Cristo em você é a esperança da gloria. Sem Ele é só fracasso. O segredo é ser plantado nEle em morte e ressuscitado em vida – Rm 6:6. Para o pecado só tem uma maneira: cruz. Não é por força, nem por violência, mas por fé. Precisamos nos apropriar dessa vida de vitoria pela fé. Tem muita gente que não se apropriou daquilo que Deus fez na cruz por ele.

O mais importante não é como você começa, mas como termina. Permaneça! Continue firme! Não olhe pra trás! Quando todos querem desistir fique firme, Ele vai mudar a sua sorte! Seja obediente aos princípios.

Promessas que não mentem – Jo. 15:7.

Aqui Deus diz se permanecer em mim e eu nEle, pedirei o que quiser e será feito. Isto fala de estar ligado nEle e Ele em mim.

Trazer glória ao Pai pelo fruto do discipulado – Jo. 15:8.

Aqui muitos não passam no teste, pois o verdadeiro sinal do discípulo é que ele vai dar muito fruto. Esse fruto não é para trazer glória para si mesmo, mas para Ele. O que estamos fazendo é para trazer glória para o Pai, cada fruto aumenta o nível de Sua glória.Na Visão Celular, podemos produzir estes frutos:Santidade – o primeiro fruto da Visão;Almas;Células;12, 144, 1.728, 20.736 – Gerações de 12.

Publicado por: celularobsonecamila1728 | abril 27, 2009

Aula 21 e 22 CTM- IBM. Expiação, Ressureição e Ascenção.

As Doutrinas de Cristo e do espírito Santo

EXPIAÇÃO

RESSUREIÇÃO E ASCENÇÃO

A Expiação

Podemos definir a expiação como segue: expiação é a obra que Cristo realizou em sua vida e morte para obter nossa salvação. Essa definição indica que usamos a palavra expiação num sentido mais amplo em que às vezes é utilizada. Ela é empregada de vez em quando para se referir apenas ao fato de Jesus morrer e pagar nossos pecados na cruz.

A. A causa da expiação

Qual foi a causa última que levou Cristo a vir para este mundo e morrer pelos nossos pecados? Para encontrá-la, devemos pesquisar o assunto em alguma coisa no caráter do próprio Deus. E aqui as Escrituras apontam para duas coisas: o amor e a justiça de Deus.

O amor de Deus como uma das causas da expiação é descrito na passagem mais conhecida da Bíblia: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16). Mas a justiça de Deus também exigia que ele encontrasse um meio pelo qual a pena pelos nossos pecados fosse paga (pois ele não podia aceitar-nos em comunhão consigo mesmo a menos que a penalidade fosse paga).

B. A necessidade de expiação

Havia alguma outra maneira de Deus salvar os seres humanos além de enviar seu Filho para morrer em nosso lugar?

Antes de responder a essa pergunta, é importante entender que Deus não tinha nenhuma necessidade de salvar ninguém. Quando nos conscientizamos de que “Deus não poupou anjos quando pecaram, antes, precipitando-os no inferno, os entregou a abismos de trevas, reservando-os para juízo” (2Pe 2.4), percebemos que Deus poderia também ter escolhido com perfeita justiça deixar-nos em nossos pecados, esperando o julgamento; ele poderia ter escolhido não salvar ninguém, assim como fez com os anjos pecaminosos. Assim, nesse sentido a expiação não era absolutamente necessária.

C. A natureza da expiação

Nesta seção, considero dois aspectos da obra de Cristo: (1) a obediência de Cristo por nós, pela qual obedeceu às exigências da lei em nosso lugar e foi perfeitamente obediente à vontade de Deus Pai como nosso representante, e (2) os sofrimentos de Cristo por nós, pelos quais recebeu o castigo pelos nossos pecados e, em conseqüência, morreu pelos nossos pecados.

1. A obediência de Cristo por nós (às vezes chamada “obediência ativa”).

Se Cristo tivesse conseguido só o perdão dos pecados por nós, não mereceríamos o céu. Nossa culpa teria sido removida, mas estaríamos simplesmente na posição de Adão e Eva antes de terem feito qualquer coisa boa ou má e antes de terem passado um tempo de provação com sucesso. Para serem estabelecidos em justiça para sempre e ter assegurada a sua eterna comunhão com Deus, Adão e Eva tinham de obedecer a Deus de modo perfeito por um período de tempo. Então, Deus teria olhado para sua obediência fiel com prazer e deleite, e eles teriam vivido em comunhão com o Senhor para sempre.

2. Os sofrimentos de Cristo por nós (às vezes chamados “obediência passiva”).

Além de obedecer à lei de modo perfeito por toda a sua vida em nosso favor, Cristo tomou também sobre si mesmo os sofrimentos necessários para pagar a penalidade pelos nossos pecados.

a. Sofrimento por toda a sua vida. Num sentido mais amplo a pena que Cristo suportou ao pagar nossos pecados foi um sofrimento tanto em seu corpo como em sua alma ao longo da vida. Embora os sofrimentos de Cristo tenham culminado em sua morte sobre a cruz (veja abaixo), toda a sua vida num mundo caído envolveu sofrimento. Por exemplo, Jesus suportou tremendo sofrimento durante a tentação no deserto (Mt 4.1-11), quando foi submetido por quarenta dias aos ataques de Satanás.5

b. A dor da cruz. Os sofrimentos de Jesus se intensificaram à medida que ele se aproximava da cruz. Ele compartilhou com os discípulos algo da agonia que estava vivendo quando disse: “A minha alma está profundamente triste até à morte” (Mt 26.38). Foi especialmente sobre a cruz que os sofrimentos de Jesus por nós atingiram seu clímax, pois foi ali que ele suportou o castigo pelo nosso pecado e morreu em nosso lugar. As Escrituras nos ensinam que havia quatro diferentes aspectos da dor que Jesus experimentou:

(1) Dor física e morte

Não precisamos sustentar que Jesus sofreu mais dor física do que qualquer ser humano jamais sofreu, pois em nenhuma passagem a Bíblia faz tal alegação. Mas ainda não podemos esquecer que a morte por crucificação era uma das formas mais horríveis de execução que o homem já inventou..

(2) A dor de carregar o pecado

Mais horrível que a dor do sofrimento físico que Jesus suportou foi a dor psicológica de carregar a culpa pelo nosso pecado. Em nossa própria experiência como cristãos conhecemos um pouco da angústia que sentimos quando sabemos que pecamos. O peso da culpa nos oprime o coração, e há um amargo sentimento de separação de tudo que é correto no universo, uma consciência de algo que num sentido bem profundo não devia existir. Na verdade, quanto mais crescemos em santidade como filhos de Deus, sentimos de modo mais intenso essa repugnância instintiva diante do mal.

(3) Abandono

A dor física da crucificação e a dor de carregar sobre si mesmo o mal absoluto de nossos pecados foram agravadas pelo fato de Jesus ter enfrentado essa dor sozinho. No Getsêmani, quando Jesus levou consigo Pedro, Tiago e João, confidenciou-lhes um pouco de sua agonia: “A minha alma está profundamente triste até à morte; ficai aqui e vigiai” (Mc 14.34). Esse é o tipo de confidência que se faz a um amigo íntimo e implica um pedido de apoio em sua hora da maior provação. Porém, quando Jesus foi preso, “os discípulos todos, deixando-o, fugiram” (Mt 26.56).

(4) A dor de suportar a ira de Deus

Mais difícil ainda que esses três aspectos da dor de Jesus foi a dor de suportar sobre si a ira de Deus. Como Jesus carregava sozinho a culpa de nossos pecados, Deus Pai, o poderoso Criador, o Senhor do universo, derramou sobre ele a fúria de sua ira: Jesus se tornou objeto do intenso ódio e da vingança contra o pecado que Deus tinha guardado com paciência desde o início do mundo.

c. Outras reflexões sobre a morte de Cristo

(1) O castigo foi infligido por Deus Pai

Se perguntarmos “Quem exigiu que Cristo pagasse a pena pelos nossos pecados?”, a resposta dada pelas Escrituras é que o castigo foi aplicado por Deus Pai como representante dos interesses da Trindade na redenção. Foi a justiça de Deus que exigiu que o pecado fosse pago, e, entre os membros da Trindade, era Deus Pai quem tinha o papel de exigir esse pagamento. Deus Filho voluntariamente assumiu o papel de suportar o castigo pelo pecado.

(2) Não um sofrimento eterno, mas um pagamento integral

Se tivéssemos de pagar a pena de nossos próprios pecados, teríamos de sofrer eternamente separados de Deus. Porém, Jesus não sofreu eternamente. Existem duas razões para essa diferença:

(a) Se sofrêssemos pelos nossos próprios pecados, nunca seríamos capazes de nos colocar novamente em condição correta com Deus por nós mesmos. Não haveria nenhuma esperança, pois não poderíamos viver de novo e conseguir justiça perfeita diante de Deus, e não haveria nenhum modo de desfazer nossa natureza pecaminosa e torná-la justa diante de Deus.

(b) Jesus era capaz de receber toda a ira de Deus contra nosso pecado e sofrê-la até o fim. Nenhum homem comum poderia jamais fazer isso, mas em virtude da união das naturezas divina e humana em sua pessoa, Jesus era capaz de receber toda a ira de Deus contra o pecado e sofrê-la até o fim. Isaías predisse que Deus “verá o fruto do penoso trabalho de sua alma e ficará satisfeito” (Is 53.11).

(3) O significado do sangue de Cristo

O Novo Testamento muitas vezes liga o sangue de Cristo com nossa redenção. Por exemplo, Pedro diz: “… sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo” (1Pe 1.18-19).

(4) A morte de Cristo como “substituição penal”

A concepção da morte de Cristo apresentada aqui tem sido chamada com freqüência a teoria da “substituição penal”. A morte de Cristo foi “penal” pelo fato de ter ele cumprido uma pena quando morreu. Sua morte foi também uma “substituição” pelo fato de ter ele sido nosso substituto quando morreu.

d. Termos do Novo Testamento que descrevem diferentes aspectos da expiação. A obra expiatória de Cristo é um evento complexo que tem vários efeitos sobre nós. O Novo Testamento usa diferentes palavras para descrevê-los; vamos examinar quatro termos mais importantes. Eles mostram como a morte de Cristo atendeu a quatro necessidades que temos como pecadores:

(1) Sacrifício

Para pagar a pena de morte que merecemos por causa de nossos pecados, Cristo morreu como sacrifício por nós. Ele “se manifestou uma vez por todas, para aniquilar, pelo sacrifício de si mesmo, o pecado” (Hb 9.26).

(2) Propiciação

Para nos livrar da ira de Deus que merecemos, Cristo morreu como propiciação pelos nossos pecados. “Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados” (1Jo 4.10).

(3) Reconciliação

Para vencer a nossa separação de Deus, precisávamos de alguém que proporcionasse reconciliação e dessa forma nos trouxesse de volta à comunhão com Deus. Paulo diz que Deus “nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação” (2Co 5.18-19).

(4) Redenção

Uma vez que como pecadores estamos escravizados ao pecado e a Satanás, precisamos de alguém que nos proporcione redenção e, dessa forma, nos “redima” de nossa servidão. Quando falamos em redenção, entra em foco a idéia de “resgate”. Resgate é o preço pago para redimir alguém da escravidão ou cativeiro. Jesus disse de si mesmo: “Pois o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos” (Mc 10.45).

e. Outras concepções da expiação. Em contraste com a concepção da substituição penal da expiação apresentada neste capítulo, vários outros pontos de vista têm sido defendidos na história da igreja.

(1) A teoria do resgate pago a Satanás

Essa visão foi sustentada por Orígenes (c. 185 – c. 254 d.C.), teólogo de Alexandria e mais tarde de Cesaréia, e depois dele por alguns outros na história antiga da igreja. De acordo com esse ponto de vista, o resgate que Cristo pagou para nos redimir foi dado a Satanás, em cujo reino se encontravam todas as pessoas devido ao pecado.

(2) A teoria da influência moral

Defendida pela primeira vez por Pedro Abelardo (1079-1142), teólogo francês, a teoria da influência moral da expiação sustenta que Deus não exige o pagamento de um castigo pelo pecado, mas que a morte de Cristo era simplesmente um modo pelo qual Deus mostrou o quanto amava os seres humanos ao identificar-se, até a morte, com os sofrimentos deles. A morte de Cristo, portanto, torna-se um grande exemplo didático que mostra o amor de Deus por nós, amor que nos extrai uma resposta agradecida, de modo que somos perdoados ao amá-lo.

(3) A teoria do exemplo

A teoria do exemplo da expiação foi ensinada pelos socinianos, seguidores de Fausto Socino (1539-1604), teólogo italiano que se estabeleceu na Polônia em 1578 e atraiu grande número de adeptos. A teoria do exemplo, à semelhança da teoria da influência moral, também nega que a justiça de Deus exija castigo pelo pecado; diz que a morte de Cristo simplesmente nos provê de exemplo de como devemos confiar em Deus e obedecer-lhe de modo perfeito, mesmo que essa confiança e obediência nos levem a uma morte horrível.

(4) A teoria governamental

A teoria governamental da expiação foi ensinada pela primeira vez por um teólogo e jurista holandês, Hugo Grotius (1583-1645). Essa teoria sustenta que Deus não tinha realmente de exigir castigo pelo pecado, mas, uma vez que ele era Deus onipotente, poderia deixar de lado essa exigência e simplesmente perdoar os pecados sem o pagamento de uma pena. Nesse caso, qual foi o propósito da morte de Cristo? Foi a demonstração divina do fato de que suas leis foram infringidas, que ele é o legislador moral e governador do universo e que alguma espécie de pena seria exigida sempre que suas leis fossem infringidas. Dessa forma, Cristo não paga a pena exatamente pelos pecados concretos de alguém, mas apenas sofreu para mostrar que quando as leis de Deus são quebradas alguma espécie de pena deve ser paga.

De novo, o problema com essa visão é que ela falha em explicar de modo adequado todas as passagens bíblicas que falam em Cristo carregando nossos pecados sobre a cruz, em Deus lançando sobre Cristo a iniqüidade de nós todos, em Cristo morrendo especificamente pelos nossos pecados e em Cristo sendo a propiciação pelos nossos pecados. Além disso, ela retira o caráter objetivo da expiação por tornar o seu propósito não a satisfação da justiça de Deus, mas apenas a influência sobre nós a fim de nos fazer perceber que Deus tem leis que devem ser guardadas. Essa concepção implica também que não podemos confiar de modo correto na obra completa de Cristo quanto ao perdão dos pecados, pois de fato não foram pagos por ele. Além do mais, ela faz com que a conquista efetiva do perdão por nós seja algo que aconteceu na mente do próprio Deus à parte da morte de Cristo sobre a cruz — ele já tinha decidido nos perdoar sem exigir de nós nenhum castigo e então puniu Cristo apenas para demonstrar que ainda era o governador moral do universo. Mas isso significa que Cristo (segundo esse ponto de vista) não conquistou de fato o perdão por nós, e assim o valor de sua obra redentora é reduzido de maneira drástica. Por fim, essa teoria não explica de maneira adequada a imutabilidade de Deus e a infinita pureza de sua justiça. Dizer que Deus pode perdoar pecados sem exigir nenhum castigo (a despeito do fato de que através das Escrituras o pecado sempre requer o cumprimento de uma pena) é subestimar seriamente o caráter absoluto da justiça de Deus.

f. Teria Cristo descido ao inferno? Argumenta-se às vezes que Cristo desceu ao inferno depois de morrer. A frase “desceu ao inferno” não aparece na Bíblia. Mas o Credo Apostólico, amplamente usado, diz: “foi crucificado, morto e sepultado; desceu ao inferno; e ao terceiro dia ressurgiu dos mortos”. Isso significa que Cristo suportou mais sofrimentos após sua morte na cruz? Como veremos abaixo, um exame dos indícios bíblicos indica que não. Mas antes de examinar os textos bíblicos relevantes, deve-se analisar a frase “desceu ao inferno” do Credo Apostólico.

(1) A origem da frase “desceu ao inferno”

Antecedentes obscuros encontram-se por trás de grande parte da história da frase em si. Suas origens, quando podem ser identificadas, estão bem longe de serem louváveis. O grande historiador eclesiástico Philip Schaff resumiu o desenvolvimento do Credo Apostólico num extenso diagrama, parte do qual reproduzimos nas p. 486-488.

(2) Possível apoio bíblico para a descida ao inferno

O apoio para a idéia de que Cristo desceu ao inferno encontra-se principalmente em cinco passagens: Atos 2.27; Romanos 10.6-7; Efésios 4.8-9; 1Pedro 3.18-20 e 1Pedro 4.6. (Tem-se recorrido também a poucas outras passagens, mas de maneira menos convincente.). Numa análise mais detida, será que alguma dessas passagens sustenta claramente esse ensino?

(a) Atos 2.27. Isso faz parte do sermão de Pedro no dia de Pentecostes, onde ele cita Salmos 16.10. Na versão King James, o versículo diz: “porque não deixarás a minha alma no inferno, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção”.

(b) Romanos 10.6-7. Esses versículos contêm duas perguntas retóricas, de novo citações do Antigo Testamento (de Dt 30.13): “Quem subirá ao céu?, isto é, para trazer do alto a Cristo; ou: Quem descerá ao abismo?, isto é, para levantar Cristo dentre os mortos”.

(c) Efésios 4.8-9. Aqui Paulo escreve: “… que quer dizer subiu, senão que também havia descido às regiões inferiores da terra?” Isso significa que Cristo “desceu” ao inferno? À primeira vista não fica claro o que significa “às regiões inferiores da terra”, mas outra tradução parece dar o melhor sentido: “Que quer dizer ‘ele subiu’, senão que também desceu às regiões terrenas inferiores?”

(d) 1Pedro 3.18-20. Para muitos, essa é a passagem mais intrigante em todo o assunto. Pedro diz que Cristo foi “morto, sim, na carne, mas vivificado no espírito, no qual também foi e pregou aos espíritos em prisão, os quais, noutro tempo, foram desobedientes quando a longanimidade de Deus aguardava nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca”.

Isso falaria de Cristo pregando no inferno?

Alguns entendem que “foi e pregou aos espíritos em prisão” significa que Cristo foi ao inferno e pregou aos espíritos que ali estavam — ou proclamando o evangelho e oferecendo uma segunda oportunidade de arrependimento, ou só proclamando que havia triunfado sobre eles e que estavam eternamente condenados.

Isso falaria de Cristo pregando a anjos decaídos?

Para dar uma explicação melhor a essas dificuldades, alguns comentaristas propõem que se entenda “espíritos em prisão” como espíritos demoníacos, os espíritos dos anjos decaídos, dizendo que Cristo proclamou condenação a esses demônios. Isso (alegam) consolaria os leitores de Pedro, mostrando-lhes que as forças demoníacas que os oprimiam também seriam derrotadas por Cristo.

Isso falaria de Cristo proclamando libertação aos santos do Antigo Testamento?

Outra explicação é que Cristo, após sua morte, foi proclamar libertação aos crentes do Antigo Testamento que não tinham conseguido entrar no céu antes que se completasse a obra redentora de Cristo.

Uma explicação mais satisfatória

A explicação mais satisfatória de 1Pedro 3.19-20 parece aquela proposta (mas não de fato defendida) por Agostinho: a passagem refere-se não a algo que Cristo fez entre sua morte e ressurreição, mas ao que fez “no âmbito espiritual da existência” (ou “pelo Espírito”) nos dias de Noé. Quando Noé estava construindo a arca, Cristo “em espírito” estava pregando por meio de Noé aos incrédulos hostis em torno dele.

(3) Oposições bíblicas a uma descida ao inferno

Acrescentando-se ao fato de haver pouco ou nenhum apoio bíblico para a descida de Cristo ao inferno, há alguns textos do Novo Testamento que argumentam contra a possibilidade de Cristo ter ido ao inferno após sua morte.

As palavras de Jesus ao ladrão na cruz: “hoje estarás comigo no paraíso” (Lc 23.43), implicam que depois de sua morte, a alma (ou espírito) de Jesus foi imediatamente à presença do Pai no céu, ainda que seu corpo permanecesse sobre a terra, sendo sepultado.

(4) Conclusão a respeito do Credo Apostólico e da questão da possível descida de Cristo ao inferno

Será que a frase “desceu ao inferno” merece ser mantida no Credo Apostólico, junta-mente com as grandes doutrinas da fé com que todos concordamos? O único argumento em seu favor parece o fato de estar ali há muito tempo. Mas um erro antigo continua sendo um erro — e durante todo o tempo em que ali tem estado, tem trazido confusão e desavenças quanto ao seu significado.

D. A amplitude da expiação

Uma das diferenças entre teólogos reformados e outros teólogos católicos e protestantes tem sido a questão da amplitude da expiação. A questão pode ser colocada da seguinte maneira: quando Cristo morreu, pagou os pecados de toda a raça humana ou só os pecados dos que, ele sabia, seriam por fim salvos?

1. Passagens bíblicas empregadas para sustentar a concepção reformada.

Algumas passagens das Escrituras falam do fato de que Cristo morreu por seu povo. “Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida pelas ovelhas” (Jo 10.11). “Dou a minha vida pelas ovelhas” (Jo 10.15). Paulo fala da “igreja de Deus, a qual ele comprou com o seu próprio sangue” (At 20.28). Ele também diz: “Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com ele todas as coisas?” (Rm 8.32).

2. Passagens bíblicas empregadas para sustentar a concepção não-reformada (redenção geral ou expiação ilimitada).

Algumas passagens das Escrituras indicam que em algum sentido Cristo morreu por todo o mundo. João Batista disse: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29). E João 3.16 nos diz que “Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. Jesus disse: “O pão que eu darei pela vida do mundo é a minha carne” (Jo 6.51).

3. Alguns pontos pacíficos e algumas conclusões sobre textos polêmicos.

Seria bom primeiro alistar os pontos sobre os quais ambos os lados concordam:

1. Nem todos serão salvos.

2. É correto que se ofereça gratuitamente o evangelho a todas as pessoas. É completamente verdadeiro que “quem desejar” pode chegar a Cristo e obter a salvação, e ninguém que chegar a ele será lançado fora. Essa oferta gratuita do evangelho é estendida em boa fé para todas as pessoas.

3. Todos concordam que a própria morte de Cristo, por ser ele o infinito Filho de Deus, possui mérito infinito, sendo em si suficiente para pagar a penalidade dos pecados dos muitos ou dos poucos que o Pai e o Filho decretaram. A questão não está nos méritos intrínsecos dos sofrimentos e da morte de Cristo, mas no número de pessoas pelas quais o Pai e o Filho entenderam, no momento da morte de Cristo, que sua morte seria pagamento suficiente.

4. Pontos de esclarecimento e cautela a respeito dessa doutrina. É importante expor alguns pontos de esclarecimento e também algumas áreas em que podemos objetar com justiça contra a maneira pela qual alguns defensores da redenção particular expressam seus argumentos. É também importante perguntar as implicações pastorais desse ensino.

Ressurreição e Ascensão

A. a ressurreição

1. Evidências do Novo Testamento.

Os evangelhos contêm testemunho abundante da ressurreição de Cristo (veja Mt 28.1-20; Marcos 16.1-8; Lucas 24.1-53; João 20.1-21.25). Além dessas narrativas detalhadas nos quatro evangelhos, o livro de Atos é um relato histórico da proclamação que os apóstolos fizeram da ressurreição de Cristo, da contínua oração a ele dirigida e da confiança nele como aquele que está vivo e reinando no céu.

2. A natureza da ressurreição de Cristo.

A ressurreição de Cristo não foi simples-mente um retorno da morte, à semelhança daquela experimentada por outros antes dele, como Lázaro (João 11.1-44), porque senão Jesus teria se submetido à fraqueza e ao envelhecimento, e por fim teria morrido outra vez, exatamente como todos os outros seres humanos morrem.

3. O Pai e o Filho participaram na ressurreição.

Alguns textos afirmam especificamente que Deus Pai ressuscitou Cristo dentre os mortos (Atos 2.24; Rm 6.4; 1Co 6.14; Gl 1.1; Ef 1.20), mas outros textos falam de Jesus participando na sua própria ressurreição. Jesus diz: “Por isso é que meu Pai me ama, porque eu dou a minha vida para retomá-la. Ninguém a tira de mim, mas eu a dou por minha espontânea vontade. Tenho autoridade para dá-la e para retomá-la.

4. O significado doutrinário da ressurreição

a. A ressurreição de Cristo assegura nossa regeneração. Pedro diz que Deus “nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos” (1Pe 1.3). Aqui ele associa explicitamente a ressurreição de Jesus com a nossa própria regeneração ou novo nascimento.

b. A ressurreição de Cristo assegura nossa justificação. Em apenas uma passagem Paulo associa explicitamente a ressurreição de Cristo com a nossa justificação (ou o nosso recebimento da declaração de que não somos culpados, mas retos diante de Deus). Paulo diz que Jesus “foi entregue por causa das nossas transgressões e ressuscitou por causa da nossa justificação” (Rm 4.25).

c. A ressurreição de Cristo assegura-nos de que iremos receber igualmente corpos ressurretos perfeitos. O Novo Testamento associa várias vezes a ressurreição de Jesus com nossa ressurreição corpórea final. “Deus ressuscitou o Senhor e também nos ressuscitará a nós pelo seu poder” (1Co 6.14). Semelhantemente, “aquele que ressuscitou o Senhor Jesus também nos ressuscitará com Jesus e nos apresentará convosco” (2Co 4.14). Mas a discussão mais completa da associação entre a ressurreição de Cristo e a nossa própria acha-se em 1Coríntios 15.12-58. Ali Paulo afirma que Cristo é “as primícias” dos que dormem (1Co 15.20).

5. O sentido ético da ressurreição. Paulo também observa que a ressurreição tem uma aplicação relacionada à obediência a Deus nesta vida. Após uma longa discussão a respeito da ressurreição, Paulo conclui encorajando seus leitores: “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão” (1Co 15.58).

B. a ascensão

1. Cristo subiu para um lugar.

Após a ressurreição de Cristo, ele esteve na terra por quarenta dias (Atos 1.3) e depois conduziu os discípulos para Betânia, fora de Jerusalém, e “erguendo as mãos, os abençoou. Aconteceu que, enquanto os abençoava, ia-se retirando deles, sendo elevado para o céu” (Lc 24.50).

2. Cristo recebeu mais glória e honra como Deus-Homem.

Quando Jesus subiu ao céu recebeu glória, honra e autoridade que não tinha antes, enquanto era Deus e homem. Antes de sua morte, Jesus orou: “… glorifica-me, ó Pai, contigo mesmo, com a glória que eu tive junto de ti, antes que houvesse mundo” (João 17.5). Em seu sermão em Pentecostes Pedro disse que Jesus fora exaltado à destra de Deus (Atos 2.33). Paulo declarou que Deus o exaltou grandemente (Fp 2.9), e que fora recebido em glória (1Tm 3.16; cf. Hb 1.4). Cristo está agora no céu, e coros angelicais cantam-lhe louvor com as palavras: “Digno é o cordeiro que foi morto de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor” (Ap 5.12).

3. Cristo assentou-se à destra de Deus (a sessão de Cristo).

Um aspecto específico de Cristo ter subido para o céu e recebido honra é o fato de que ele assentou-se à destra de Deus. Isso é às vezes chamado sua sessão à destra de Deus.

O Antigo Testamento predisse que o Messias sentar-se-ia à direita de Deus: “Disse o Senhor ao meu senhor: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos debaixo dos teus pés” (Sl 110.1). Quando Cristo ascendeu de volta ao céu ele recebeu o cumprimento daquela promessa: “… depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas” (Hb 1.3).

4. A ascensão de Cristo tem importância doutrinária para nossa vida.

Assim como a ressurreição tem implicações profundas para a nossa vida, do mesmo modo a ascensão de Cristo tem implicações significativas. Em primeiro lugar, visto que estamos unidos a Cristo em cada aspecto da obra de redenção, a ascensão de Cristo ao céu prefigura nossa ascensão futura com ele. “Nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor” (1Ts 4.17).

c. os estados de Jesus Cristo

Ao comentar sobre a vida, a morte e a ressurreição de Cristo, os teólogos muitas vezes aludem aos “estados de Jesus Cristo”. Com isso eles se referem às diferentes relações que Jesus mantinha com a lei de Deus para a humanidade, com a posse de autoridade e com a honra que se lhe deve. De forma geral distinguem-se dois estados (humilhação e exaltação). Assim, a doutrina do “estado duplo de Cristo” é o ensino de que ele experimentou primeiramente o estado de humilhação para depois passar ao estado de exaltação.

Publicado por: celularobsonecamila1728 | novembro 20, 2008

Acupuntura

“…estando sempre preparados para responder…”(I Pe 3.15)

Definição: Acupuntura é a antiga prática chinesa de estimulação com agulhas, baseada na religião do Taoísmo (uma forma de ocultismo).

Fundador: Desconhecido; o texto tradicional chinês é O Clássico do Imperador Amarelo de Medicina Interna.
Alega-se Que Funciona de Que Modo? Diz-se que funciona estimulando certos pontos com agulhas, supostamente permitindo que a energia cósmica do universo (chi) flua livremente através dos órgãos e sistemas do corpo, mantendo a saúde.

Avaliação científica: Controvertida, mas em grande parte desacreditada; enquanto o seu Taoísmo é ignorado em estudos científicos, tais estudos ainda têm de demonstrar cientificamente a eficácia da acupuntura. Um estudo definitivo de três anos, lançado em 1991, concluiu que a acupuntura nada mais é que, na melhor das hipóteses, um poderoso placebo.1

Potencial de Ocultismo: Prática e filosofia taoísta; praticantes se envolvem com a parapsicologia, programas de meditação e outras práticas do ocultismo usadas em conjunção com a terapia da acupuntura.
Maiores Problemas: A acupuntura funciona com base em princípios psicológicos, religiosos ou do ocultismo, e não princípios científicos, e nem segundo as teorias que propaga.

Avaliação Bíblico-Cristã: A acupuntura clássica envolve a prática de uma antiga medicina pagã que é inseparavelmente ligada ao Taoísmo.

Perigos Potenciais: A estimulação com agulhas ocasionalmente produziu complicações médicas e danos físicos, alguns deles sérios; pode mascarar o diagnóstico de uma doença séria; influência do ocultismo.


ORIGEM

A origem da acupuntura é desconhecida, mas podemos encontrar práticas similares no antigo xamaísmo. O Dr. Samuel Pfeifer, consultor de psiquiatria e neurologia de uma clínica psiquiátrica na Suiça, observa:

O tratamento com agulhas, posteriomente denominado acupuntura (do latim acus – “agulha”e punctus – “ponto” ) no ocidente, retrocede aos médicos mais antigos, provavelmente xamãs espíritas. Eles realizavam rituais semelhantes a aqueles encontrados nas atuais seitas do vodu, que tentam expulsar o espíritos malignos introduzindo agulhas no corpo do doente. Estudiosos posteriores abandonaram o modelo demoníaco e integraram o uso de agulhas nas suas teorias astrológicas.2

Outra fonte indica que, entre o terceiro e o primeiro século a. C. , a acupuntura foi usada em rituais de ocultismo como uma forma de sangria, que também permitia que os “espíritos maus” , relacionados com a doença, saíssem.3
A acupuntura pode ter tido semelhantemente uma origem relacionada com o ocultismo na China, ou seu início pode ter sido mais secular. Pedro Chan é um pesquisador associado, de acupuntura, no White Memorial Medical Center, em Los Angeles, nos Estados Unidos, e é autor de vários textos sobre a acupuntura. Ele observa que, de acordo com a tradição, há cerca de cinco mil anos os chineses obeservam que a dor poderia ser aliviada esfregando pedras nos seus corpos. Segundo se diz, eles observaram que quando alguns soldados eram feridos por setas, recuperaram-se de doenças crônicas. Com o tempo desenvolveu-se o princípio de que a estimulação do corpo, quer por pressão, quer por inserção de agulhas, poderia resultar no alívio de tais doenças.4

Por causa das teorias do ocultismo, todavia, que subjazem na acupuntura e de suas associações históricas com o ocultismo, alguma variação na primeira teoria provavelmente pode prover uma estimativa mais acurada de como a acupuntura se originou, até mesmo na China.

POTENCIAL DE OCULTISMO

Visto que a acupuntura é baseada numa filosofia do ocultismo que envolve a manipulação de energias vitais místicas; visto que a acupuntura é associada tradicionalmente com a magia, a astrologia e o ocultismo, e visto que muitos acupunturistas modernos são de fato paranormais que operam através de poderes do ocultismo, sem dúvida parte do sucesso da acupuntura é também devido a forças espirituais.

NOTAS:

1) Documento de posicionamento sobre a acupuntura, lançado em 1991 pelo conselho Nacional contra a Fraude na Saúde, da Escola Universitária de Medicina de Lima Linda, na Califórnia, EUA. Na época da impressão do livro do qual foi extraído este artigo, considerava-se a possibilidade de publicar o documento para a Pós-Graduação de Medicina.

2) Samuel Pfeifer, Healing at Any Price?, Milton Keines, Inglaterra: Word Limited, 1988, p.28.

3) James C. Whorton, “The First Holistic Revolution: Alternative Medicine in the Nineteenth Century” in Douglas Stalker, Clark Glymour, eds., Examining Holistic Medicine, Buffalo, NY; Prometheus Books, 1985, p.42.

4) Pedro Chan, Finger Acupressure, New York, NY; Ballantine Books, 1978, p.11.

por John Ankerberg e John Weldon

– Extraído do livro Can You Trust Your Doctor? (Pode confiar no seu médico? )

Brentwood, Tennessee: Wolgemuth & Hyat Publishers, 1991.

Publicado por: celularobsonecamila1728 | novembro 20, 2008

Seicho-No-Ie

I – HISTÓRICO

O movimento Seicho-no-iê foi iniciado por Taniguchi Masaharu, nascido a 22 de novembro de 1893, na Vila de Karasuhara, município de Kobe, no Japão. Devido à pobreza de seu lar, foi educado por seu tio, de maneira severa. Seu temperamento era retraído e entregava-se à leitura com avidez. Começou a sentir desgosto pela vida e a maldizer a sociedade. Já adulto, teve vários casos de amor, a tal ponto que sua consciência dolorida não o deixava dormir. Contraíra doenças venéreas e pensava tê-las transmitido a uma menina, sobrinha de um chefe seu. Somente sua auto-sugestão de que não existia doença o tranqüilizou, curando-o da insânia e aliviando sua consciência por um período de tempo. Depois de terminar a escola secundária, apesar da oposição de seus pais adotivos, inscreveu-se na Faculdade de Literatura Inglesa da Universidade Waseda, em Tóquio. Alimentava então idéias pessimistas sobre a vida, e procurava uma explicação lógica do mundo e
do homem.

Taniguchi entregou-se ao estudo teórico e prático das ciências psíquicas que exerciam atração sobre ele e nas quais depositava a confiança de que poderiam salvar espiritualmente o homem e a sociedade.

Quando a Primeira Guerra Mundial estava no auge, imperava no Japão uma literatura moralizante, espiritualista e nacionalista. Taniguchi dedicou-se novamente à leitura e descobriu uma sutra budista (daizokio), tirando dela o ensinamento fundamental: “Não existe matéria, como não existem doenças: quem criou tudo isso foi o coração… Segue-se disso que a doença pode ser curada com o coração…” Este conceito tornou.se fundamental no Seicho-no-iê.

Em dezembro de 1922 Taniguchi partiu para Tóquio. Escreveu uma dissertação sobre a natureza religiosa do homem, intitulada: Para a Santidade. Estabeleceu os fundamentos da filosofia de Taniguchi: a “Teologia do movimento Seicho-no-iê”. Em 1923 escreveu o livro Crítica a Deus, tendo Judas, o traidor, como herói.
Leu Tanisho, livro escrito por um discípulo de Shinram que desenvolveu a idéia do Tariki (salvação pela fé). Para Taniguchi as pessoas não precisavam de uma religião que lhes incutisse o medo, mas que trouxesse uma salvação amigável. Deixou influenciar-se pelas teorias de Bergson, pela lei da ação criadora do coração do
livro de Holmes Zenwicke (americano), pela vontade de poder de Adler. Assim leu psicologia, espiritismo e estudou a ciência cristã.

Recebeu a revelação divina (shinsa): “Não existe matéria, mas existe a realidade”(jissô) – ensino básico do Seicho-no-iê. “Você é realidade, você é Buda, você é Cristo, você é infinito e inesgotável. ”

Taniguchi misturou introspecção psicológica e fenômenos psíquicos curando os doentes através da auto-sugestão. Tornou-se um verdadeiro feiticeiro do século XX.
Em 1922, Taniguchi lançou uma revista, denominada Seicho-no-iê. A fama dela aumentou; em junho de 1930, Taniguchi inaugurou uma secretaria de imprensa. Em 1934 estabeleceu a direção do movimento em Tóquio; divulgava a fonte do fluido psíquico que garantia saúde aos amigos. Prometeu que a assinatura da revista garantiria afastar o medo de qualquer mal. Em 1935 começou a imprimir grandes anúncios nos jornais, semanalmente. Lago os assinantes chegaram a trinta mil. Em 1936 registrou o Seicho-no-iê como associação Cultural. Em 1941 transformou-o em seita religiosa centralizada no “Komio”, espécie de deus pessoal ao qual se dirigem orações. Durante a Segunda Guerra, a seita colaborou com os nacionalistas, influenciando os operários das indústrias bélicas e os colonizadores da Manchúria. Depois da guerra, Taniguchi foi expulso pelo general MacArthur; a filha Emiko assumiu a chefia do Seicho-no.iê.

Taniguchi escreveu uma obra de 40 volumes: Simei no Jissô (Verdade da Vida) – livro básico do movimento. Tendo início em 1930, como simples movimento filosófico psicológico e cultural para propagar certas verdades, o Seicho-no-iê foi adquirindo aos poucos a conotação de religião. Na década de 1940 o movimento foi registrado como religião pelo governo japonês. É a mais eclética de todas as novas religiões. É uma miscelânea das grandes religiões tradicionais, como o cristianismo, o xintoísmo e o budismo, com psicologia, filosofia, medicina e literatura moderna. Os adeptos são até aconselhados a praticá-lo, continuando em suas religiões de origem. O”Kanro no hou” é utilizado como oração e como amuleto.

O emblema central do grupo Seicho-no-iê é formado pelo sol, dentro do qual se vê a lua, a cruz suástica, demonstrando a síntese que realizou das grandes religiões. Seicho-no-iê significa abrigo, casa, lar do crescimento, da plenitude da vida, amor, sabedoria, abundância e todos os demais bens em grau infinito.

Em 1949, o professor Hardmann foi aos Estados Unidos e pediu que Taniguchi Masaharu pudesse desenvolver livremente a sua atividade. A petição estava assinada por americanos de origem japonesa.

Taniguchi continua sendo a alma do movimento. Em 1963 empreendeu sua primeira viagem de conferências pelo mundo, visitando o Canadá, Estados Unidos, México, Peru, Brasil, Inglaterra, Alemanha, Suécia, Suíça, França e Itália. Nos Estados Unidos recebeu o título de Doutor em Filosofia do Religious Science Institute.

Chegou ao Brasil em 1930, com os imigrantes japoneses. Somente depois de 1951 começou a tomar maior impulso, porque suas obras começaram a ser publicadas em português. A sede está na capital paulista desde 1955; há uma Academia em Ibiúna, onde os fiéis se reúnem para o exercício de desenvolvimento espiritual.

No dia l0 de agosto de 1952, autorizada pela Sede Internacional da Seicho-no-iê, no Japão, foi instituída a Sociedade Religiosa Seicho-no-iê no Brasil, hoje Igreja Seicho-no-iê. Está espalhada principalmente pelos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Goiás, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia e Pernambuco.

As primeiras obras da Seicho-no-iê editadas em português começaram a circular em Goiás por volta de 1970, sendo a principal difusão do movimento a realização de seminários, palestras e conferências por professores de filosofia da Seicho-no-ié. Brasilia já possui sua sede própria em edifício típico do Japão. Em Goiás, o
primeiro templo construído foi o de Inhumas, e é dirigido pela comunidade local, sediando assim um importante núcleo. Em setembro de 1981 foi realizado um importante seminário no Ginásio Emmanuel, Goiânia. Os lucros das refeII-DOUTRINAS E REFUTAÇÃO

O Mal – A Seicho-no-iê é uma das cento e trinta novas religiões do Japão, e sua doutrina resume-se em três principais proposições: matéria não tem existência real; só existe a realidade espiritual; O mal não existe; é pura ilusão da mente humana; O pecado também não existe; é mera ilusão.

“Os males não têm existência real; nada mais são que simples sombra de imaginação.” “O mal, a infelicidade, a doença, a depressão econômica, apagam-se quando são firmemente negados, porque eles nada mais são do que ilusões falsamente criadas pela morte.” “Os sofrimentos nada mais são do que projeções da nossa
mente em ilusão” (Convite à Prosperidade, p. 16, 27 e 71).

A saída para evitar o mal é meditar sobre a verdadeira realidade, que é perfeita; o espírito pode dominar o material e mudá-lo. Não só Taniguchi mas qualquer pessoa é potencialmente Buda e Jesus.

Se o mal é realmente uma ilusão, como explicar os terríveis acontecimentos à nossa volta? Deus é bom. Será ele responsável pelo mal que acontece no mundo? Além de a realidade demonstrar que existe o mal, a doutrina da Seicho-no-iê é antibíblica. Desde o princípio da criação o bem e o mal estão presentes (Gên. 2:9). Jesus ensinou esse princípio quando contou a parábola dos lavradores maus; ela nos mostra que o mal está dentro do coração do homem. O mal é uma oposição deliberada contra Deus: é seguir nosso próprio caminho sem tomar conhecimento de que somos filhos de Deus.

Paulo nos ensina que a nossa luta neste mundo é contra o mal, que quer dominar nossa vida (Rom. 7:15-25; II Cor. 5:1-l0; Ef. 6:12; 1Cor. 15:50). Malaquias profetizou que há um julgamento para os que praticam o mal (Mal. 3). Os outros profetas também falaram contra o mal. João Batista pregou que o machado está posto sobre os que praticam o mal (Mat. 3 : l0).

“Dizer que o mal é uma ilusão é contradizer não somente a Bíblia, que é a Palavra de Deus, mas também ignorar a experiência diária da vivência dos homens em sociedade.”

1. O Pecado – Na revista Acendedor, nº 75, p. 36, há o artigo “O Pecado Não Existe”, da autoria de Taniguchi. Tal afirmação não tem fundamentos, pois é anticientífica, anti-social, sem lógica. Qualquer pessoa racional, de bom senso, observa através da história que alguma coisa está errada com o homem. Não somente os religiosos, mas também os psicólogos e sociólogos admitem o erro que existe no homem e que perturba o seu ajustamento consigo mesmo e com os outros. A Bíblia chama esse erro, esse desvio, de pecado, corrupção, iniqüidade, em contraste com Deus, santo, puro, verdadeiro. “Por um homem entrou o pecado no mundo”” (Rom. 5:12). Trouxe morte física e espiritual (Gên. 2:15-17; Rom. 5:12, 23; Ef. 2:1-3). O pecado domina o homem (Rom. 7:19,20). Cristo morreu pelos nossos pecados e salva o homem dos pecados e da condenação (II Cor. 5:21; 1 Ped. 2:24; Rom. 5:1-11). A Seicho-no-iê não admite o pecado mas fala em culpa, crime, perdão, purificação, mácula, aprimoramento, preguiça, maldade, desgraça, calúnia. Diz que não existe doença, mas prega a cura!

2. Doenças – As doenças não existem; a dor não é real, porque a matéria não tem existência real. As formas físicas, materiais, não passam de sombras da luz celeste a refletir-se sobre a terra. Tudo o que acontece no mundo material é reflexo da mente. “O como carnal não sente dores porque não é matéria” (Acendedor, n.° l10, p. 7). “Como Deus não criou a doença, a doença não existe.” “De agora em diante não existirá mais nenhum sofrimento, nenhuma tristeza, nenhuma decepção e nenhum desapontamento” (Convite à Prosperidade, p. l6). A Seicho-no-iê ensina que os seguidores precisam controlar suas mentes. O homem deve procurar sua própria felicidade, mentalizando-a. A própria ciência já fez descobertas extraordinárias: Não somente o homem e os animais sentem dor, mas também as plantas. A Seicho-no-iê prega que “se por acaso a vida apresenta um estado de imperfeição, está doente, significa que você não está contemplando mentalmente a vida de Deus que habita em seu íntimo” (Convite à Prosperidade, p. 53). Nos capítulos11 e 12 de II Coríntios, Paulo descreve o seu sofrimento por amor a Cristo: açoitado pelos judeus; apedrejado; naufragou; em perigo; sentiu dores. Pediu ao Senhor que o livrasse do espinho na carne (sofrimento), mas Deus lhe respondeu: “A minha graça te basta” (II Cor. 12:9). A experiência de Paulo, de Jó e de outros servos de Deus mostra claramente que as doenças não são uma ilusão da mente da pessoa e sim uma realidade. O próprio Jesus Cristo sentiu a dor e o sofrimento em sua carne e pediu que Deus passasse dele esse cálice. A própria experiência humana, fora dos limites da Seicho-no-iê, atesta a realidade da doença, da dor e do sofrimento; em sã consciência, ninguém pode nega-los.
Os cristãos, entretanto, sabem enfrentar a dor, o sofrimento, a morte, a doença, com dignidade, sabendo que “todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus”(Rom. 8:28).
Se não existisse a doença, como a Seicho.no.iê prega curas milagrosas através de seus livros e revistas? O Homem – Para a Seicho-no.iê todos os homens são filhos de Deus: os ladrões, os assassinos, os terroristas. O homem é bom. Sem o homem Deus não pode manifestar-se. O homem é puro e perfeito. Como filho de Deus o homem também é Deus. O homem se eleva à condição de Deus pela libertação da consciência do pecado. Não existe matéria, nem carne, nem corpo.
Cristo chamou os fariseus de sua época de filhos do Diabo (João 8:44). Paulo falou em filhos de Deus e filhos do Diabo (At. 13:10). Somente é filho de Deus aquele que recebe a Cristo pela fé (João 1:11, 12). O homem é tão bom que está se destruindo, um ao outro; está destruindo o mundo que o rodeia; está destruindo os animais. Os sociólogos estão desiludidos e não sabem encontrar a resposta para tantos problemas existentes entre os homens. Vemos que o homem sem Deus é uma tragédia total! A Seicho-no-iê diz que o homem é imortal. Não admite a realidade da velhice. Entretanto, o envelhecimento do próprio Taniguchi, com mais de 90 anos de idade, e de todos os seus seguidores, prova a falácia dos seus ensinamentos, sua inconsistência, a incoerência de suas teorias, a ilusão (isso sim) de suas verdades.

4. Deus – A Seicho-no-iê tem a ousadia de criticar o Pai Nosso. Diz que os cristãos têm por anos e mais anos repetido o Pai Nosso: “…seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu”, mas tal não se realiza porque o céu não está acima das nuvens nem no mundo das três dimensões; o céu está no íntimo transcendental, aqui e agora (Convite à Prosperidade, p 17)_ o que se deve é mentalizar o céu para que seja encontrado pelas pessoas. Na literatura da Seicho-no-iê não se tem uma noção clara sobre Deus. Ele é panteísta, uma vez que se encontra em cada pessoa, em cada coisa deste mundo.
A Bíblia apresenta um Deus pessoal. Ele criou o homem à sua imagem e semelhança; uma das semelhanças é ser pessoal. A Bíblia ensina que Deus é transcendente, está além do mundo material (Is. 57:15). Deus não habitou no interior de Hitler, Stalin, Mussolini e outros homens perversos. Deus habita no interior dos contritos, humildes, daqueles que dão lugar a seu Espírito.

5. A Bíblia – A Seicho-no-iê não dá qualquer relevância à Bíblia. Cita-a de maneira vaga e parcial, sem identificação e fora de contexto, sem qualquer exegese, interpretação ou explicação; utiliza alguns textos para favorecer a seita. A regra de fé e prática da Seicho-no-iê são os escritos de Taniguchi. Para a Seicho-no-iê, por ser um livro divino, a Bíblia é o mais humano dos livros. Para nós, cristãos, a Bíblia é um livro milenar. Sua formação foi encerrada há dois mil anos. Há muitas provas de sua inspiração divina: uma delas é o tempo de sua duração; a transformação que tem causado na vida de milhares de pessoas; sua indestrutibilidade. Deus disse tudo o que queria num único livro. A Seicho.no.iê já tem 300 obras escritas mas ainda não disse tudo. Não há comparação entre a Bíblia e a literatura dessa seita.

6. Cristo – Taniguchi já afirmou que sua religião é superior ao cristianismo porque opera maiores e mais milagres do que Crista. Sente-se com autoridade para interpretar as palavras de Cristo segundo suas próprias convicções. Alguns católicos disseram até que compreenderam melhor a doutrina de Crista na Seicho-no-iê.
Taniguchi é mais crido, mais reverenciado, mais citado do que Jesus Cristo. Cristo disse: “Eu sou o caminho”, isto é, o único caminho para Deus, para a salvação. A Seicho.no-iê interpreta essas palavras como se cada homem fosse o caminho, a porta da saída de Deus; não tendo Deus outra alternativa para manifestar sua força a não ser pelo homem. A Bíblia nos ensina que Deus tem usado o homem mas não está preso a ele, não depende dele porque é onipotente. Cristo disse que, se os discípulos se calassem, até as próprias pedras clamariam.
Se não existissem mal, não existiria pecado, e o sacrifício vicário de Cristo não teria razão de ser. Cristo veio para salvar os pecadores, como nos ensina a Bíblia (Luc. 19:10; João 3:14, 15; II Cor. 5:21; 1 Ped. 2:24; 1 Cor. 15:3). Cristo, filho unigênito de Deus veio ao mundo para salvá-lo. Morreu, ressuscitou e foi para os céus, para salvar o homem e interceder por ele. Milagres – Israel Carlos Biork assim se expressou num de seus artigos: “O fato de no Seicho-no.ieísmo haver muitos milagres, não indica que é verdade. Os feiticeiros no Egito fizeram milagres diante de Moisés. Cristo disse que muitas pessoas vão comparecer diante dele e dizer que profetizaram, expulsaram demônios e fizeram muitos milagres, mas Cristo vai dizer que nunca as conheceu. A Bíblia diz que no fim do sistema atual, haveria muitos cristos aparecendo como salvadores da humanidade. E exatamente para isso que o seicho-no-ieísmo diz que existe, mas só apareceu no mundo em 1929. Diz a reportagem: ‘Seu objetivo é construir um paraíso terrestre onde não haja uma só pessoa que padeça de sofrimentos ou enfermidades.’ Por que o deus do Seicho-no-ieísmo deixou a humanidade mergulhada no sofrimento e na maldade por milhares de anos, para aparecer somente em 1929? O Deus da Bíblia nunca desamparou a humanidade. Sempre esteve empenhado na sua salvação por meio de Cristo, desde o jardim do Éden, quando o próprio Deus sacrificou um cordeiro para tipificar o Cristo que havia de vir para salvar a humanidade, e que já veio e que salva realmente, não pelos nossos méritos, mas por sua morte vicária.” A Seicho-no-iê é uma seita oriental que não entra em conformidade com nossa maneira de pensar e com a nossa maneira de crer. É simplesmente humanista, pensando no aqui e agora; muda os ensinamentos de Jesus; enfatiza o poder de cada pessoa em dominar sua mente, sua vida, sua felicidade. Conhecemos o poder da mente na saúde física e espiritual do homem; entretanto, é impossível realizar todos os bens anunciados pela Seicho-no-iê. Cristo quer que sejamos sal da terra e que anunciemos a verdade nua e crua. Cristo não mencionou apenas palavras agradáveis e positivas; trouxe também a repreensão, o julgamento. Falou também em cada um levar a sua cruz e segui-lo.

NOTAS BIBLIOGRÁFICAS:

8. WOODROW, Alain, As Novas Seitas, p. 228.

9. DROOGERS, André, Ciências da Religião, Vol. II, p. 123.

10. GARCIA, João Fernandes, artigo: “Profetas Falsos de Nossos Dias, Seicho.no-iê”, Jornal Palavra da Vida, nº 89./1980.

11. BIORK, Israel Carlos, artigo: “Quem São Eles? Seicho-no.iê, a Fraude Que Envolve 400.000 Brasileiros” – Jornal Palavra da Vida, s.d.

Publicado por: celularobsonecamila1728 | outubro 20, 2008

DEUS É BOM DEMAIS!

“Provem, e vejam como o Senhor é bom. Como é feliz o homem que nele se refugia! Temam o Senhor, vocês que são os seus santos, pois nada falta aos que o temem. (…) os que buscam o Senhor de nada têm falta” (Salmo 34. 8-10)

INTRODUÇÃO

Precisamos descobrir essa afirmação (“Deus é bom”) pois muitas vezes não vivemos como se isso fosse uma verdade absoluta. Precisamos entender que tudo o que a Palavra de Deus (Bíblia) diz é uma verdade absoluta – sem qualquer variação de dúvida. Precisamos entender que se a Bíblia diz e mostra milhares de vezes que “o Senhor é bom”, é porque Ele deseja que vejamos o quanto Ele é bom. Todo pensamento que temos a respeito de Deus que não se encaixa nisso, não provém d´Ele.

A FALSA IDENTIDADE DE DEUS

Na Bíblia diz que o diabo é o pai da mentira. Toda mentira procede do mal e o mal a domina em suas mãos. Desde o princípio, Satanás vem mentindo a respeito da natureza bondosa de Deus. Veja o que ele diz a Eva: “Deus sabe que no dia em que dele comerem (do fruto da árvore proibida), seus olhos se abrirão, e vocês, como Deus, serão conhecedores do bem e do mal” (Gn 3.5). Ou seja, o inimigo de nossas almas sempre quis mostrar Deus como mal, mentiroso, etc. Mas Deus é bom!

A religião também sempre colocou Deus como alguém áspero, insensível e vingativo. Antes de Cristo, os espartanos assumiam que a causa para grandes tempestades era do “deus do mar”. Homens como Abraão, mesmo conhecendo a Deus, pensava que o Senhor poderia ser “mal” para os seus (Gn 18.16-33). Os fariseus possuíam uma imagem de um Deus tirano e, por isso, não viam que Deus estava entre eles (Jesus significa Emanuel = Deus conosco) e que Deus é bom! Os católicos e até os evangélicos, muitas vezes, não entendem que Deus é bom demais! Nasci num lar evangélico e tinha medo de Deus, muitas vezes, pois a religião não o mostra com um pai amoroso.

DEUS PROVOU SER BOM NO VELHO TESTAMENTO

Mesmo antes da salvação de Jesus, a graça de Deus e sua misericórdia eram reais entre o seu povo. Davi pecou, se arrependeu e Deus deu uma nova chance para ele. Sara duvidou da promessa de Deus e, mesmo assim, Deus foi bondoso lhe dando um filho. Ana experimentou a bondade de Deus, pois era estéril e teve filhos. O povo de Deus experimentou a bondade de Deus quando saiu do Egito e ficou no deserto. É maravilhoso pensarmos que mesmo na época da Lei (Velha Aliança) Deus sempre foi bom.

DEUS PROVOU SER BOM ATRAVÉS DE CRISTO

Em primeiro lugar, Deus provou ser bom, pois, amou o mundo de uma forma tão inexplicável que enviou seu único Filho (Jesus) para morrer pelos nossos pecados para que, através de sua morte, tivéssemos vida eterna!

Em segundo lugar, Deus provou ser bom através da vida de Jesus no mundo. Pois Jesus é 100% Deus e 100% homem. Como homem, provou que podemos imitá-lo, provou o quanto sofremos e pode nos entender. Como Deus, Ele mostrou o quanto era bom. Sempre foi manso, humilde, carinhoso, atencioso, fiel, etc. Ele disse: “Quem vê a mim, vê o Pai”. Em Colossenses, capítulo 1, versículo 15, diz: “Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” e no versículo 17, diz: “Ele é antes de todas as coisas e nEle tudo subsiste”. Sendo assim, quando olhamos para Jesus, alguém santo, poderoso, amoroso, bondoso, estamos nos deparando com o Deus que é bom demais!

DEUS PROVA SER BOM NA SUA VIDA!

Temos, com muita freqüência, visto pessoas tendo a vida transformada porque se entregaram a Cristo. Essas pessoas podem declara facilmente: “O Senhor é bom demais!” E você? Tem sido grato a Deus pela sua bondade? Gostaria de entregar sua vida nas mãos desse Deus maravilhoso?

CONCLUSÃO e APLICAÇÃO

O alvo principal da bondade de Deus é a sua vida! E sua vida deve ter como alvo ser completamente entregue a Deus. Ele quer mostrar a você o quanto ele te ama e como um pai amoroso se importa com você!

“Com efeito, grandes coisas fez o Senhor por nós; por isso, estamos alegres” (Salmo 126.3).

Publicado por: celularobsonecamila1728 | outubro 6, 2008

DEZ DICAS PARA NÃO SE CASAR COM A PESSOA ERRADA

Com a taxa de divórcio acima de 50%, aparentemente pessoas demais estão cometendo um grave erro ao decidir com quem pretendem passar o resto de sua vida. Para evitar tornar-se uma “estatística”, tente interiorizar estes dez pontos a fim de não entrar em uma “fria”.

1. Você escolhe a pessoa errada porque espera que ele/ela mude depois do casamento.

O erro clássico. Nunca despose um potencial. A regra de ouro é: Se você não pode ser feliz com a pessoa como ela é agora, não se case. Como disse, muito sabiamente, um colega meu: “Na verdade, pode-se esperar que alguém mude depois de casado… para pior!”

Portanto, quando se trata da espiritualidade, caráter, higiene pessoal, habilidade de se comunicar e hábitos pessoais de outra pessoa, assegure-se de que pode viver com estes como são agora.

2. Você escolhe a pessoa errada porque se preocupa mais com a química que com o caráter.

A química acende o fogo, mas o bom caráter o mantém aceso. Esteja consciente da síndrome “Estar apaixonado”. “Estou apaixonado” freqüentemente significa “Sinto atração física.” A atração está lá, mas você averiguou cuidadosamente o caráter dessa pessoa?

Aqui estão quatro traços de personalidade para serem definitivamente testados:

Humildade: Esta pessoa acredita que “fazer a coisa certa” é mais importante que o conforto pessoal?

Bondade: Esta pessoa gosta de dar prazer aos outros? Como ela trata as pessoas com as quais não tem de ser agradável? Ela faz algum trabalho voluntário? Faz caridade?

Responsabilidade: Posso confiar que esta pessoa fará aquilo que diz que fará?

Felicidade: Esta pessoa gosta de si mesma? Ela aprecia a vida? É emocionalmente estável?

Pergunte-se: Eu desejo ser como esta pessoa? Quero ter um filho com esta pessoa? Gostaria que meu filho se parecesse com ela?

3. Você fica com a pessoa errada porque o homem não entende aquilo que a mulher mais precisa.

Homens e mulheres têm necessidades emocionais específicas, e quase sempre, é o homem que simplesmente “não consegue.” A tradição judaica coloca sobre o homem o ônus de entender as necessidades emocionais de uma mulher, e de satisfazê-las.

Para a mulher, o mais importante é ser amada – sentir que é a pessoa mais importante na vida do marido. O marido precisa dar-lhe atenção consistente e verdadeira.

Isso fica mais evidente na atitude do judaísmo para com a intimidade sexual. A Torá obriga o marido a satisfazer as necessidades sexuais da mulher. A intimidade sexual é sempre colocada em termos femininos. Os homens são orientados para um objetivo, principalmente quando se trata desta área. Como disse certa vez uma mulher inteligente: “O homem tem duas velocidades: ligado e desligado.” As mulheres são orientadas pela experiência. Quando um homem é capaz de trocar as marchas e torna-se mais orientado pela experiência, descobrirá o que faz sua esposa muito feliz. Quando o homem se esquece de suas próprias necessidades e se concentra em dar prazer à mulher, coisas fantásticas acontecem.

4. Você escolhe a pessoa errada porque vocês não partilham metas de vida em comum e prioridades.

Existem três maneiras básicas de nos conectarmos com outra pessoa:

1. Química e compatibilidade

2. Partilhar interesses em comum

3. Compartilhar o mesmo objetivo de vida

Assegure-se de que você compartilha o profundo nível de conexão que objetivos de vida em comum proporcionam. Após o casamento, os dois crescerão juntos ou crescerão separados. Para evitar crescer separado, você deve entender para que “está vivendo” enquanto é solteiro – e então encontrar alguém que tenha chegado à mesma conclusão que você.

Esta é a verdadeira definição de “alma gêmea.” Uma alma gêmea tem o mesmo objetivo – duas pessoas que em última instância compartilham o mesmo entendimento ou propósito de vida, e portanto possuem as mesmas prioridades, valores e objetivos.

5. Você escolhe a pessoa errada porque logo se envolve sexualmente.

O envolvimento sexual antes do compromisso de casamento pode ser um grande problema, porque muitas vezes impede uma completa exploração honesta de aspectos importantes. O envolvimento sexual tende a nublar a mente da pessoa. E uma mente nublada não está inclinada a tomar decisões corretas.

Não é necessário fazer um “test drive” para descobrir se um casal é sexualmente compatível. Se você faz a sua parte e tem certeza que é intelectual e emocionalmente compatível, não precisa se preocupar sobre compatibilidade sexual. De todos os estudos feitos sobre o divórcio, a incompatibilidade sexual jamais foi citada como o principal motivo para as pessoas se divorciarem.

6. Você fica com a pessoa errada porque não tem uma profunda conexão emocional com esta pessoa.

Para avaliar se você tem ou não uma profunda conexão emocional, pergunte: “Respeito e admiro esta pessoa?”

Isso não significa: “Estou impressionado por esta pessoa?” Nós ficamos impressionados por um Mercedes. Não respeitamos alguém porque tem um Mercedes. Você deveria ficar impressionado pelas qualidades de criatividade, lealdade, determinação, etc.

Pergunte também: “Confio nesta pessoa?” Isso também significa: “Ele ou ela é emocionalmente estável? Sinto que posso confiar nele/nela?”

7. Você se envolve com a pessoa errada porque escolhe alguém com quem não se sente emocionalmente seguro.

Faça a si mesmo as seguintes perguntas: Sinto-me calmo, relaxado e em paz com esta pessoa? Posso ser inteiramente eu mesmo com ela? Esta pessoa faz-me sentir bem comigo mesmo? Você tem um amigo realmente íntimo que o faz sentir assim? Assegure-se que a pessoa com quem vai se casar faz você sentir-se da mesma forma!

De alguma maneira, você tem medo desta pessoa? Você não deveria sentir que é preciso monitorar aquilo que diz porque tem medo da reação da outra pessoa. Se você tem receio de expressar abertamente seus sentimentos e opiniões, então há um problema com o relacionamento.

Um outro aspecto de sentir-se seguro é que você não sente que a outra pessoa está tentando controlá-lo. Controlar comportamentos é sinal de uma pessoa abusiva. Esteja atento para alguém que está sempre tentando modificá-lo. Há uma grande diferença entre “controlar” e “fazer sugestões.” Uma sugestão é feita para seu benefício; uma declaração de controle é feita para o benefício de outra pessoa.

8. Você fica com a pessoa errada porque você não põe todas as cartas na mesa.

Tudo aquilo que o aborrece no relacionamento deve ser trazido à baila para discussão. Falar sobre aquilo que incomoda é a única forma de avaliar o quão positivamente vocês se comunicam, negociam e trabalham juntos. No decorrer de toda a vida, as dificuldades inevitavelmente surgirão. Você precisa saber agora, antes de assumir um compromisso: Vocês conseguem resolver suas diferenças e fazer concessões que sejam boas para ambas as partes?

Nunca tenha receio de deixar a pessoa saber aquilo que o incomoda. Esta é também uma maneira para você testar o quanto pode ficar vulnerável perante esta pessoa. Se você não pode ser vulnerável, então não pode ser íntimo. Os dois caminham juntos.

9. Você escolhe a pessoa errada porque usa o relacionamento para escapar de problemas pessoais e da infelicidade.

Se você é infeliz e solteiro, provavelmente será infeliz e casado, também. O casamento não conserta problemas pessoais, psicológicos e emocionais. Na melhor das hipóteses, o casamento apenas os exacerbará.

Se você não está feliz consigo mesmo e com sua vida, aceite a responsabilidade de consertá-la agora, enquanto está solteiro. Você se sentirá melhor, e seu futuro cônjuge lhe agradecerá.

10. Você escolhe a pessoa errada porque ele/ela está envolvido em um triângulo.

Estar “triangulado” significa que a pessoa é emocionalmente dependente de alguém ou de algo, ao mesmo tempo em que tenta desenvolver um outro relacionamento. Uma pessoa que não se separou de seus pais é o exemplo clássico de triangulação. As pessoas também podem estar trianguladas com objetos, tais como o trabalho, drogas, a Internet, passatempos, esportes ou dinheiro.

Assegure-se de que você e seu parceiro estejam livres de triângulos. A pessoa apanhada em um triângulo não pode estar emocionalmente disponível por completo para você. Você não será a prioridade número um. E isso não é base para um casamento.

Publicado por: celularobsonecamila1728 | outubro 6, 2008

Santidade

Santidade

Quando mencionamos a palavra santidade, muitas vezes o que nos vêm a mente, é algo muito difícil, que não conseguiremos nunca e achamos que só aqueles mais certinhos – quietinhos, calados ou que se vestem de modo santo – é que conseguem viver assim. Realmente, esta é a idéia que muitas pessoas tem de santidade, algo visto, contemplado exteriormente; porém a santidade começa no coração.
Esta realidade vivida por muitos se assemelha a uma exortação que Jesus fez aos escribas e fariseus, pois se preocupam com o exterior (leis, regras) do que com o interior (coração) Mt 23:25-29. Jesus mostra para aqueles homens que a pureza do homem começa no coração. “O Senhor, contudo, disse a Samuel: ‘Não considere sua aparência nem sua altura, pois eu o rejeitei. O Senhor não vê como o homem: o homem vê a aparência, mas o Senhor vê o coração’”. I Samuel 16:7.
Entendendo a santificação:
– Santificação é uma obra progressiva da parte de Deus e do homem que nos torna cada vez mais livres mais do pecado e semelhantes a Cristo em nossa vida presente. Por exemplo: quando uma pessoa que falava mentira se arrepende, nessa área ela cresceu, conseqüentemente está sendo mais semelhante a Cristo.
– Uma vez que nascemos de novo não podemos continuar pecando como um hábito ou como um padrão de vida (I J0 3:9).
– A santificação é um alvo de modo cristão, a partir do momento que a pessoa aceita a Cristo (I Pe 1:16), o seu desejo é ser como seu mestre; Cristo é nosso referencial de vida. Através do exemplo, e das palavras, podemos ver que conseguimos vencer cada obstáculo que vem sobre as nossas vidas.
– A Bíblia diz em Rm 6:11, 14, que “o pecado não terá domínio sobre nós”, portanto não somos mais escravos do pecado, isto significa que nós cristãos por meio do auxilio do poder do Espírito Santo, temos poder para superar as tentações e seduções do pecado.
– A santidade é um processo na vida do cristão. Paulo diz, que por toda a nossa vida cristã, estaremos sendo aperfeiçoados. “Todos nós.. somos transformados de glória em glória, na sua própria imagem”.(II Co 3:18). Gradualmente nos tornamos cada vez mais semelhantes a Cristo, conforme avançamos na vida cristã.
– Muitos adolescentes quando voltam de algum evento da Igreja (acampamento, encontro, culto, congresso), acham que tudo vai mudar de um dia para o outro. Isso não é verdade, apesar dessa motivação ser natural, o adolescente deve procurar um líder para orientá-lo, a partir do momento que esse decidiu mudar, fazendo assim ficará mais fácil lidar com as tentações que viram no decorrer dos dias.
– Santidade não é deixar de fazer, mas fazer conforme a palavra de Deus.

Motivos para a obediência a Deus na vida cristã:
1- O desejo de agradecer a Deus e de expressar nosso amor por ele. (JO 14:15).
2- A necessidade de manter uma consciência limpa diante de Deus.
3- O desejo de ser um “utensílio” para honra e glória de Deus. (II Tm2:20-21)
4- Desejo de ver as incrédulos vindo a Cristo por terem observado nossa vida (I Pe3:1-2)
5- O desejo de receber as bênçãos atuais de Deus sobre nossa vida e ministério.
6- Desejo de evitar o desprezar e a disciplina de Deus sobre nós.
7- Anseio por andar mais próximo de Deus (Mt 5:8).
8- Anseio de fazer o que Deus ordena, simplesmente porque Seus mandamentos são corretos e nos deleitamos em fazer o que é correto.

Publicado por: celularobsonecamila1728 | outubro 6, 2008

A Paciência: Sexo

A Paciência: Sexo
O ato sexual só é abençoado por Deus depois da aliança matrimonial.

Certa vez, um jovem cristão veio ao pastor de sua igreja pedir ajuda. Ele e a namorada eram recentes na fé cristã e haviam chegado juntos à igreja. O rapaz contou ao pastor a vida devassa antes de conhecer Jesus e como o Senhor o havia transformado inteiramente. Já não era a mesma pessoa, tinha mudado radicalmente em todos os aspectos de sua vida e ambos já haviam se batizado nas águas.

Porém, ele confessou que a única coisa que não havia conseguido se libertar era a prostituição. Eles já namoravam por mais de dois anos e antes de entrarem para a igreja mantinham relações sexuais, encarando isso como algo totalmente normal.

Agora, depois de descobrirem na Bíblia que isso é contra a vontade de Deus, sentiram-se profundamente culpados, porém incapazes de deixarem aquela prática.

O casal dizia que mesmo sabendo que isso não era da vontade de Deus, não conseguia resistir, continha-se por uma semana ou duas, mas eventualmente caía novamente em pecado. Quando se consumava o ato, eles se sentiam profundamente envergonhados até de orar e falar com Deus. Arrependiam-se e alguns dias depois o faziam de novo.

Essa situação estava provocando em ambos grande fraqueza espiritual e desespero. Não sabiam o que fazer, passavam por uma grande dificuldade financeira a qual lhes impedia de casar.

A sua pergunta ao pastor era o que deveriam fazer para vencerem aquela situação.

Conforme já dissemos, o período do namoro dos jovens cristãos é para que se conheçam um ao outro e possam determinar se aquela é a pessoa com quem deseja se casar ou não.

Então, quando o rapaz e a moça verificam que o relacionamento é de Deus e desejam ir em frente e casar-se, é preciso que tenham paciência para esperar até o casamento. Porque o ato sexual só é abençoado por Deus depois da aliança matrimonial. Sabemos que enquanto na teoria isso é muito simples e fácil de dizer; na prática, é difícil, mas não impossível.

Assim, como vencer essa situação? Como fazer a paciência e o domínio próprio prevalecerem sobre a vontade da carne?
Há duas coisas que, se praticadas, certamente irão solucionar o problema:

Primeiro:

Nunca namorem em lugares fechados onde possam estar absolutamente sozinhos, não confiem na carne. Vocês podem se achar muito fortes e dizer para si mesmos que não vão deixar nada acontecer, mas quando o ¨calor¨ subir e vocês estiverem naquele lugar fechado, sozinhos, aí as suas forças irão desaparecer. Procurem sempre se encontrar em lugares abertos, como na igreja, um restaurante, um parque, em casa com os pais, etc.

Segundo:

Não adianta orar e pedir ao Espírito Santo que dê domínio próprio, que tire o desejo do pecado ou que perdoe, se no fundo vocês não querem mudar de atitude. Nós temos livre-arbítrio, a liberdade de escolher o que queremos. O Espírito Santo não impõe a Sua vontade sobre nós. Ele nos guia, orienta e aconselha.

¨Todo atleta em tudo se domina; aqueles, para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, a incorruptível. Assim corro também eu, não sem meta; assim luto, não como desferindo golpes no ar. Mas esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão, para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesma a ser desqualificado¨.

(1 Coríntios 9.25-27)

Publicado por: celularobsonecamila1728 | outubro 4, 2008

DISSE JESUS: ESTÁS LIVRE DA TUA ENFERMIDADE

INTRODUÇÃO

A Bíblia registra a história de uma mulher possessa de um espírito de enfermidade que a fazia ficar encurvada sem, de modo algum, poder endireitar-se. Satanás trazia aquela senhora presa há dezoito anos, até Jesus chamá-la, dizendo: “Mulher, estás livre da tua enfermidade” (Lc 13.10-17).

A situação desta mulher a quem Jesus curara reflete a condição de milhares de pessoas em nossa cidade as quais caminham sem esperança. Jesus tem um toque restaurador para cada um que ouve o seu chamado e atende a voz. “Eis que estou a porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta entrarei em sua casa, e com cearei, e ele comigo” (Ap 3.20).

A ORIGEM DOS PROBLEMAS

Os homens têm procurado explicar a causa dos problemas que assolam a humanidade e, equivocadamente, acaba-se perdendo de vista os reais agentes de tudo isto.

Muitos sugerem que a razão das enfermidades, dos males em geral, tem sua fonte nas questões sociais, intelectuais, culturais ou patológicas. Não devemos cerrar nossos olhos para a verdadeira causa dos problemas humanos, isto é, a falta de Deus.

A Palavra de Deus ensina que o mundo está debaixo de uma ação maligna, onde espíritos caídos afligem e controlam as pessoas que estão fora da esfera da salvação em Cristo Jesus. Em I João 3.8, diz que “o Filho de Deus se manifestou para destruir as obras do diabo”. O primeiro passo para a libertação é reconhecer a natureza do problema.

ENCURVADA

A postura física daquela mulher antes de ser curada retrata como o homem sem Deus tem vivido: “Encurvado!” O homem que não conhece o poder transformador de Jesus Cristo está debaixo de jugo, pois os seus pecados pesam sobre seus ombros de forma esmagadora. “Porque a tua mão pesava dia e noite sobre mim e o meu vigor se tornou em sequidão de estio” (Salmo 32).

Satanás é perito em exercer tão fortemente sobre a humanidade que é comum perceber uma multidão de pessoas que andam oprimidas e cabisbaixas, sem esperança e sem alegria, revelando assim o caráter escravizador do diabo. Quando aquela mulher recebeu a Palavra de Jesus foi imediatamente curada da opressão e instantaneamente “se endireitou e passou a louvar a Deus”.

UMA NOVA VIDA

Quando apropriamos da nossa nova realidade, conquistamos no mundo espiritual uma postura em Cristo. Em Jesus, também somos participantes das promessas feitas a Abraão (Gálatas 3.39) e isto significa que podemos gozar dos benefícios da aliança, pois, somos filhos de Deus. Somos descendentes de Abraão e herdeiros segundo a promessa. Não podemos andar encurvados diante das circunstâncias, nem deixar Satanás manter-nos presos e privados quanto aos benefícios da salvação (Ef 1.16,23).

CONCLUSÃO e APLICAÇÃO

Abra o seu coração e aproprie-se da nova condição de vida oferecida por Jesus. Pare de andar encurvado e comece a resgatar o que Satanás lhe tem roubado por todo este tempo. Andar com Cristo é andar em vitória, mesmo diante das lutas e das adversidades. Você é um descendente de Abraão, portanto, herdeiro segundo a promessa. Comece a adotar um estilo de vida que corresponda ao que Cristo conquistou para nós na cruz do calvário. Amém!

Publicado por: celularobsonecamila1728 | outubro 3, 2008

Pornografia

Afinal, o que é pornografia mesmo?
Alguém já disse que é mais fácil reconhecer a pornografia do que defini-la. Os dicionários nos dizem que pornografia é o caráter imoral ou obsceno de uma publicação. Material pornográfico é aquele que descreve ou retrata atos ou episódios obscenos ou imorais. Essas definições não ajudam muito pois conceitos como “obscenos” e “imorais” são bastante subjetivos no mundo de hoje. Classificar material pornográfico em “soft” (nudez e sexo implícito) e “hardcore” (sexo explícito contendo cenas de degradação, violência e aberrações) só ajuda didaticamente. Para muitos, Playboy é uma revista pornográfica. Para outros, não. Entretanto, da perspectiva da ética bíblica, definição acima é mais que suficiente.

A popularidade da pornografia
É exatamente pela complexidade do assunto, agravado pela omissão de boa parte das igrejas no Brasil, que muitos evangélicos estão confusos quanto ao mesmo, e não poucos são viciados em alguma forma de pornografia. Aqui estão as minhas razões para essa constatação:

1) A tremenda popularidade da pornografia no mundo de hoje. Uma estatística de 1995 revelou que os americanos gastam mais em pornografia do que em Coca-Cola. Não é difícil de imaginar que a situação no Brasil não seria muito diferente. Até países antigamente fechados, como a China, em 1993 assistiu a uma enxurrada de material pornográfico em seus limites, após ter aberto, mesmo que um pouco, as suas fronteiras para receber ajuda estrangeira. Mensalmente, cerca de 8 milhões de cópias de revistas pornográficas circulam no Brasil. Em 1994 a venda de vídeos pornôs chegou perto de 500 milhões de dólares. Não é de se admirar que as locadoras reservam cada vez mais espaço nas prateleiras para vídeos pornôs. Segundo uma pesquisa, em 1992, 1 a cada 4 brasileiros assistiu a um filme de sexo explícito. O mesmo fizeram 13% das mulheres entrevistadas. Em 1995 esse número dobrou para os homens e aumentou um pouco em relação às mulheres.

2) A imensa facilidade para se conseguir material pornográfico no mundo de hoje. Como na maioria dos demais países “civilizados” (uma conhecida exceção é o Irã) material pornográfico pode ser encontrado e consumido facilmente no Brasil em diversas formas: cinema, canais abertos de televisão, televisão a cabo e no sistema “pay-per-view”, Internet, fitas de vídeo, CD-ROMs com material pornográfico, gravuras, exposições de arte erótica, livros, revistas e vídeogames, entre outros. Parece não haver fim à criatividade do homem em utilizar-se dos avanços tecnológicos para a difusão da pornografia. Como disse o escritor francês Restif de la Bretone no século 18, “La dépravation suit le progrès des lumières” (“A depravação segue o progresso das luzes”).

O que tem de mais em ver pornografia?
Muito embora os evangélicos em geral sejam contra a pornografia (alguns apenas instintivamente) nem todos estão conscientes do perigo que ela representa. Menciono alguns deles em seguida:

1) Consumir deliberadamente material pornográfico é violar todos os princípios bíblicos estabelecidos por Deus para proteger a família, a pureza e os valores morais. A própria palavra “pornografia” nos aponta esse realidade. Ela vem da palavra grega pornéia, que juntamente com mais outras 3 palavras (pornos, pornê e pornéuo) são usadas no Novo Testamento para a prática de relações sexuais ilícitas, imoralidade ou impureza sexual em geral. Freqüentemente essas palavras de raiz porn- aparecem em contextos ou associadas com outras palavras que especificam mais exatamente o tipo de impureza a que se referem: adultério, incesto, prostituição, fornicação, homossexualismo e lesbianismo. O Novo Testamento claramente condena a pornéia: ela é fruto da carne, procede do coração corrupto do homem, é uma ameaça à pureza sexual e devemos fugir dela, pois os que a praticam não herdarão o reino de Deus. A pornografia explora exatamente essas coisas — adultério, prostituição, homossexualismo, sadomasoquismo, masturbação, sexo oral, penetrações com objetos e — pior de tudo — pornografia infantil, envolvendo crianças de até 4 anos de idade.

2) Consumir deliberadamente material pornográfico é contribuir para uma das indústrias mais florescentes do mundo e que, não poucas vezes, é controlada pelo crime organizado. Segundo um relatório oficial em 1986, a indústria pornográfica nos Estados Unidos é a terceira maior fonte de renda para o crime organizado, depois do jogo e das drogas, movimentando de 8 a 10 bilhões de dólares por ano. Acredito que o quadro é ainda pior hoje. A indústria da pornografia apoia e promove a indústria da prostituição e da exploração infantil. O dinheiro que pais de família gastam com pornografia deveria ir para o sustento de sua família. Alguns podem alegar que consomem apenas material soft contendo somente cenas de nudez — esquecendo que esse material é produzido pela mesma indústria ilegal que produz e distribui a pornografia infantil.

Pornografia e a escalada da violência
Não são poucos os relatórios feitos por comissões de pesquisadores que denunciam a estreita relação entre a pornografia e a crescente onda de estupros, assédio sexual e exploração infantil nos países “civilizados”. Vários dos temas mais comuns em pornografia do tipo hardcore incluem cenas de seqüestro e estupro de mulheres, geralmente com espancamento e tortura, além de outras formas obscenas de degradação. A mensagem que a pornografia passa aos consumidores é que quando a mulher diz “não” na verdade está dizendo “sim”, e que se o estuprador insistir, ela não somente aceitará como também passará a gostar. Assim, a violência contra a mulher é exposta como algo válido e normal. A mulher é vista como objeto sexual a ser usado ao bel-prazer dos homens.

Uma outra forma de hardcore é a pornografia infantil. Esse material exibe cenas de sexo envolvendo crianças e adolescentes. Em alguns casos, crianças aparecem assistindo a cenas de sexo oral por adultos, Noutras, são violentadas e estupradas por adultos. Noutras, fazem sexo entre si. Esse material ilegal, mórbido, desumano e obsceno está disponível pela Internet até mesmo em servidores estacionados em universidades federais, conforme denúncias de jornais em dias recentes. Grandes provedores têm seções onde usuários podem bater papo sobre sexo e trocar imagens de sexo explícito com crianças, algumas delas tão degradantes, segundo uma denúncia feito pelo Instituto Gutemberg em Julho de 1997, que faz da revista “Penetrações Profundas” uma publicação para freiras.

Associado com a pornografia hardcore está o surto de violência sexual contra as mulheres e crianças nas sociedades modernas onde esse material pode ser obtido facilmente. Estudos por especialistas americanos mostram que existe uma estreita relação entre pornografia e a prática de crimes sexuais. Eles afirmam que 82% dos encarcerados por crimes sexuais contra crianças e adolescentes admitiram que eram consumidores regulares de material pornográfico. O relatório oficial do chefe de polícia americano em 1991 diz: “Claramente a pornografia, quer com adultos ou crianças, é uma ferramenta insidiosa nas mãos dos pedofílicos [viciados em sexo com crianças]”. A pornografia está estreitamente associada ao crescente número de estupros nos países civilizados. Só nos Estados Unidos, o número conhecido pela polícia cresceu 500% em menos de 30 anos, que corresponde ao aumento da popularidade e facilidade em se encontrar material pornográfico. Cerca de 86% dos condenados por estupro admitiram imitação direta das cenas pornográficas que assistiam regularmente.

Crentes “voyeurs”?
Há boas razões para acreditarmos que o número de evangélicos no Brasil que são viciados em pornografia é preocupante. Pesquisadores estimam que nos Estados Unidos cerca de 10% dos evangélicos estão afetados. Considerando que no Brasil a facilidade de se obter material pornográfico é a mesma — ou até maior — que nos Estados Unidos, considerando que a igreja evangélica brasileira não tem a mesma formação protestante histórica da sua irmã americana, considerando a falta de posição aberta e ativa das igrejas evangélicas brasileiras contra a pornografia, como acontece nos Estados Unidos, não é exagerado dizer que provavelmente mais que 10% dos evangélicos no Brasil são consumidores de pornografia. Talvez esse número seja ainda conservador diante do fato conhecido que os evangélicos no Brasil assistem mais horas de televisão por dia que muitos países de primeiro mundo, enchendo suas mentes com programas que promovem a violência e o erotismo, e assim abrindo brechas por onde a pornografia penetre e se enraize.

Mais preocupante ainda é a probabilidade de que grande parte desse percentual é de jovens evangélicos adolescentes. Uma pesquisa feita por Josh McDowell em 22 mil igrejas americanas revelou que 10% dos adolescentes havia aprendido o que sabiam sobre sexo em revistas pornográficas. 42% deles disse que nunca aprendeu qualquer coisa sobre o assunto da parte de seus pais. E outros 10% confessaram ter assistido a um filme de sexo explícito nos últimos 6 meses. Uma extrapolação, ainda que conservadora, para a realidade das igrejas brasileiras é de deixar pastores e pais em estado de alarma.

O escândalo envolvendo o pastor Jimmy Swaggart em 1988 revelou abertamente uma outra face do problema, que há pastores evangélicos que também são viciados em pornografia. Uma pesquisa feita em 1994 entre pastores evangélicos americanos revelou uma relação estreita entre o consumo de pornografia e a infidelidade conjugal. Por causa do receio de serem apanhados e de estragarem seus ministérios, muitos pastores optam por consumir pornografia como voyeurs a praticar o adultério de fato, embora alguns acabem eventualmente caindo na infidelidade prática. Quando eu me preparava para escrever esse ensaio, li diversos artigos sobre pornografia publicados em revistas americanas e européias de aconselhamento pastoral. Muitos deles são abertamente dirigidos para ajudar pastores viciados em pornografia.

Falta de decência
Infelizmente parece que estamos nos acostumando à falta de decência. Tornamo-nos como os pagãos. Temos a mesma atitude que eles têm para com a nudez e a exposição dos órgãos sexuais. A arqueologia revelou que em muitas das paredes dos templos pagãos cananitas, que foram destruídos pelos israelitas quando conquistaram a terra (Lv 26.1; Nm 33.52), havia desenhos de órgãos sexuais masculinos e femininos. Essas são as formas mais antigas de pornografia que conhecemos. Os cananitas aparentemente representavam os órgãos genitais nas paredes para excitar os adoradores e estimulá-los à prática da prostituição sagrada. Os israelitas, em contraste, tinham uma atitude totalmente diferente quanto à exposição dos órgãos sexuais. Em suas Escrituras Sagradas estava escrito que Deus cuidou em cobrir a nudez do primeiro casal após a queda (Gn 2:25; 3:7-10). Havia uma preocupação em que as vestimentas cobrissem os órgãos genitais, ao ponto de que havia uma determinação na lei de Moisés de que o sacerdote deveria ter cuidado para não subir as escadas do altar de forma a deixar que seus órgãos genitais ficassem expostos (Dt 20:26). Cão, o filho de Noé, foi condenado por ter visto a nudez de seu pai. A própria Bíblia se refere à genitália de forma reservada, usando às vezes eufemismos como “nudez” (Lv 18), “pele nua” (Ex 28.42), “membro viril” (Dt 23.1), “entre os pés” (Dt 28.57) e “parte indecorosa” (1 Co 12.23), só para citar alguns exemplos.

Podemos fazer alguma coisa, sim!
Acredito que os pastores e as igrejas evangélicas no Brasil podem fazer algumas coisas: ler os estudos e relatórios sobre os efeitos da pornografia feitos por comissões especializadas; pregar sobre o assunto e especialmente dar estudos para grupos de homens; desenvolver uma estratégia pastoral para ajudar os membros das igrejas que são adictos à pornografia; não esquecer que muitos pastores podem precisar de ajuda eles mesmos; criar comissões que se mobilizem ativamente contra a pornografia, utilizando-se dos dispositivos legais que o permitam (uma possibilidade é encorajar os políticos evangélicos a tomar posições bem definidas contra a pornografia); desenvolver uma abordagem que trate da sexualidade de forma bíblica, positiva e criativa; tratar desses temas desde cedo com os adolescentes da Igreja expondo o ensino bíblico de forma positiva; orar especificamente pelo problema.

Não estou pregando uma cruzada de moralização, embora evidentemente a igreja evangélica brasileira poderia tirar bastante proveito de uma. A pornografia é um mal de graves conseqüências espirituais e sociais embora não acredite que devamos fazer dela o inimigo público número 1, como algumas organizações moralistas e fundamentalistas dos Estados Unidos. Afinal das contas, a raiz desse problema — e de outros — é o coração depravado e corrompido do homem, que só pode ser mudado pelo Evangelho de Cristo. Hitler conseguiu em 4 anos banir da Alemanha todas as formas de pornografia e perversão e incutir na geração jovem de sua época a aspiração por altos valores morais e pela pureza da raça ariana. Os motivos eram errados e o projeto de Hitler acabou no desastre que conhecemos. Não acabaremos com a depravação moral somente com leis e discursos políticos. Jack Eckerd, um empresário milionário dono de um negócio que rendia mais de 2,5 milhões de dólares por ano, ao se converter a Cristo em 1986, determinou que todas as publicações pornográficas vendidas em suas 1.700 lojas fossem retiradas, mesmo que isso significasse a perda de alguns milhões de dólares anuais. Quando o coração é mudado as mudanças morais seguem atreladas.

Fonte: Revista Fides Reformata

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